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O Queniano Lawrence Cherono vence 123.ª Maratona de Boston

Estreante Lawrence Cherono vence 123.ª Maratona de Boston



O queniano fez um tempo de 2:07.57 horas, menos dois segundos que Lelisa Desisa, vencedor da prova em 2013 e 2015. A etíope Worknesh Degefa venceu no escalão feminino.

O queniano Lawrence Cherono venceu esta segunda-feira a Maratona de Boston, ao bater sobre a meta o etíope Lelisa Desisa, campeão em 2013 e 2015, na sua estreia na prova norte-americana.
Cherono, de 30 anos, completou a 123.ª edição da mais antiga maratona em 2:07.57 horas, menos dois segundos do que Desisa, e juntou Boston ao outro título sonante da carreira, a maratona de Amesterdão de 2018, em que estabeleceu um novo recorde da prova.
O mau tempo, nomeadamente a chuva e o vento que marcaram a edição de 2018, ainda ameaçou a cidade, mas acabou por não afetar a corrida, que até teve o sol a partir da segunda metade da corrida masculina, quando Querono, Desisa e Kipkemoi já estavam isolados do resto dos participantes.
O Quénia dominou o top 10, com sete corredores nos primeiros lugares, enquanto o campeão de 2018, o amador Yuki Kawauchi, terminou a edição de 2019 em 17.º lugar.
Na corrida feminina, a etíope Worknesh Degefa conseguiu a sua primeira grande vitória ao completar a corrida em 2:23.31 horas, à frente da queniana Edna Kiplagat, segunda, e da norte-americana Jordan Hasay, terceira.
A campeã em título, a norte-americana Des Linden, que em 2018 se tornou a primeira mulher dos Estados Unidos a vencer a corrida desde 1985, terminou em quinto lugar, no primeiro ano em que a prova decorreu em 15 de abril desde 2013.
Nesse ano, a maratona ficou marcada pela explosão de dois engenhos explosivos, num atentado terrorista, cujas vítimas foram hoje homenageadas antes da partida.
O norte-americano Daniel Romanchuk tornou-se, aos 20 anos, o mais jovem vencedor masculino em cadeira de rodas, enquanto a suíça Manuela Schar se sagrou bicampeã em Boston, juntando aos títulos já vencidos em Berlim, Chicago, Nova Iorque e Tóquio, ficando a faltar Londres para conseguir vencer todos os eventos do calendário de majors.