Anarquia e Capitalismo analisando Brasil.
Anarquia e Capitalismo analisando Brasil.
Capitalismo e anarquistas
Capitalismo e anarquistas
O euro parece tirar sua legitimidade de uma imaginação toda ela com base em motivações de histórico-cultural. A Europa foi o palco as duas maiores guerras . Cenario que se estendeu à Rússia e fez por força inventar a maior reação de todas, a Grande Guerra Patriótica. Com 30 milhões de russos mortos…
Mas o euro | problema europeu… Como produto do continente que brigou tanto entre ao longo dos séculos, foi criado um novo Estado, o de Israel, um empasse judaico e, hoje, predominantemente sionista, em meio ao território secularmente islâmico. Quantos genocídios desde então? Quantas guerras para desestabilização de Estados-nacionais soberanos, em meio à Guerra Fria, como também em meio ao longo e poderoso processo de descolonialização e de afirmação dos países chamados do Terceiro Mundo. A guerra de Israel contra o Egito de Nasser, o regime africano que afrontou e venceu o imperialismo britânico, foi a guerra para derrubar Nasser, que de fato o derrubou. Quantos crimes as penas e pecados da Europa continua a perpetrar?
Afirmar que o euro foi o motor da estabilização das relações entre os países europeus parece um postura utópica. Como uma unificação monetária pode produzir uma união política? Como Estados com culturas, línguas, economias e histórias tão diferentes poderiam se unificar através da mera unificação monetária? Para dar conta do regimento monetário que iria controlar esses diferentes países foi criado o Mecanismo de Estabilidade Europeu. As nações passaram a não ter mais controle sobre a emissão da própria moeda e, consequentemente, a criação de crédito público voltado aos seus próprios interesses. Sequestrou-se a capacidade soberana de qualquer nação soberana na modernidade: o controle e o direcionamento de suas riquezas. A Alemanha reunificada ao cinturão da UE, forçando-a a abandonar o marco alemão.
A potencia política montada posteriormente foi a da burocracia que se instalou em Bruxelas. O Parlamento europeu, Banco Central Europeu. Não se trata mais de uma Europa das nações, mas uma Europa dominada pelo sistema financeiro, extremamente enriquecido com as políticas perenes de flexibilização quantitativa. O BCE é uma instituição supranacional que aplica um protetorado sobre os países europeus ao estilo do FMI na América Latina ou da lei do teto dos gasto aqui no Brasil. Todos os gastos correntes do governo tem que passar pelo aval de Bruxelas, de onde vem as ordens para que os investimentos produtivos sejam desconsiderados a favor da criação de sobra de caixa para remunerar os sistema da dívida pública (cada vez mais alarmante pela própria política do sistema do euro de juros negativos e impressão generalizada de dinheiro para o mercado financeiro). Como escapar dessas tenebrosas correntes?
Nas últimas semanas houve o encontro da Salvini com Berlusconi para criar uma moeda paralela na Itália, chamada Mini-BOT. Ela serviria para pagar despesas correntes do governo por fora do orçamento público disponibilizado a partir de Bruxelas. É claramente uma medida paliativa. Caso continue o arroxo fiscal imposto pelo governo transnacional, dificilmente a Liga e seus apoiadores podem continuar a se legitimar no poder. O simples fato do anúncio da intenção do ministro italiano de adotar a nova medida causou furor entre os círculos político-econômicos ortodoxos, como exemplificado por matéria recente do The New York Times.
Em novembro do ano passado, um ministro italiano de Assuntos Europeus, apresentou seu Documento di Economia e Finanza, em meio a aplausos calorosos do parlamento italiano [assista o vídeo aqui]. Defendeu explicitamente uma política baseada no New Deal, de Franklin Roosevelt, no contexto do “pânico orçamentário” causado pelas negociações do governo italiano para tentar se livrar um pouco da asfixia financeira imposta por Bruxelas. O ministro Savona pertence a um grupo político na Itália mais distante de Salvini e próximo a outras figuras importantes como Luigi Di Maio e Michele Geraci. Diante do projeto de Savona (boicotado quando cotado para Ministro das Finanças) o projeto de Salvini-Berlusconi é uma clara distração frente a mudança de curso radical que os países da zona do euro tem que tomar para poder novamente lançar um amplo projeto de desenvolvimento sócio-econômico.
A união atual entre Berlusconi e a solução eleitoral que encontraram para se livrar de Berlusconi, a Liga de Salvini, nos indica hoje como é difícil de um modo geral toda e qualquer decisão política. A proposta de Paolo Savona cede lugar a uma aliança espúria sem projeto de médio e longo prazo para a Itália. No Documento di Economia e Finanza está implícito a cooperação com a China em projeto em conjunto na África, como o Transaqua (de revitalização do lago Chad, zona geográfica vital em meio à fábrica de terroristas Boko-Haram), e de reestruturação da economia física do país através de um sistema de crédito à moda de Roosevelt e em parceria com o bloco econômico eurasiático (Rússia e China)
O euro parece tirar sua legitimidade de uma imaginação toda ela com base em motivações de histórico-cultural. A Europa foi o palco as duas maiores guerras . Cenario que se estendeu à Rússia e fez por força inventar a maior reação de todas, a Grande Guerra Patriótica. Com 30 milhões de russos mortos…
Mas o euro | problema europeu… Como produto do continente que brigou tanto entre ao longo dos séculos, foi criado um novo Estado, o de Israel, um empasse judaico e, hoje, predominantemente sionista, em meio ao território secularmente islâmico. Quantos genocídios desde então? Quantas guerras para desestabilização de Estados-nacionais soberanos, em meio à Guerra Fria, como também em meio ao longo e poderoso processo de descolonialização e de afirmação dos países chamados do Terceiro Mundo. A guerra de Israel contra o Egito de Nasser, o regime africano que afrontou e venceu o imperialismo britânico, foi a guerra para derrubar Nasser, que de fato o derrubou. Quantos crimes as penas e pecados da Europa continua a perpetrar?
Afirmar que o euro foi o motor da estabilização das relações entre os países europeus parece um postura utópica. Como uma unificação monetária pode produzir uma união política? Como Estados com culturas, línguas, economias e histórias tão diferentes poderiam se unificar através da mera unificação monetária? Para dar conta do regimento monetário que iria controlar esses diferentes países foi criado o Mecanismo de Estabilidade Europeu. As nações passaram a não ter mais controle sobre a emissão da própria moeda e, consequentemente, a criação de crédito público voltado aos seus próprios interesses. Sequestrou-se a capacidade soberana de qualquer nação soberana na modernidade: o controle e o direcionamento de suas riquezas. A Alemanha reunificada ao cinturão da UE, forçando-a a abandonar o marco alemão.
A potencia política montada posteriormente foi a da burocracia que se instalou em Bruxelas. O Parlamento europeu, Banco Central Europeu. Não se trata mais de uma Europa das nações, mas uma Europa dominada pelo sistema financeiro, extremamente enriquecido com as políticas perenes de flexibilização quantitativa. O BCE é uma instituição supranacional que aplica um protetorado sobre os países europeus ao estilo do FMI na América Latina ou da lei do teto dos gasto aqui no Brasil. Todos os gastos correntes do governo tem que passar pelo aval de Bruxelas, de onde vem as ordens para que os investimentos produtivos sejam desconsiderados a favor da criação de sobra de caixa para remunerar os sistema da dívida pública (cada vez mais alarmante pela própria política do sistema do euro de juros negativos e impressão generalizada de dinheiro para o mercado financeiro). Como escapar dessas tenebrosas correntes?
Nas últimas semanas houve o encontro da Salvini com Berlusconi para criar uma moeda paralela na Itália, chamada Mini-BOT. Ela serviria para pagar despesas correntes do governo por fora do orçamento público disponibilizado a partir de Bruxelas. É claramente uma medida paliativa. Caso continue o arroxo fiscal imposto pelo governo transnacional, dificilmente a Liga e seus apoiadores podem continuar a se legitimar no poder. O simples fato do anúncio da intenção do ministro italiano de adotar a nova medida causou furor entre os círculos político-econômicos ortodoxos, como exemplificado por matéria recente do The New York Times.
Em novembro do ano passado, um ministro italiano de Assuntos Europeus, apresentou seu Documento di Economia e Finanza, em meio a aplausos calorosos do parlamento italiano [assista o vídeo aqui]. Defendeu explicitamente uma política baseada no New Deal, de Franklin Roosevelt, no contexto do “pânico orçamentário” causado pelas negociações do governo italiano para tentar se livrar um pouco da asfixia financeira imposta por Bruxelas. O ministro Savona pertence a um grupo político na Itália mais distante de Salvini e próximo a outras figuras importantes como Luigi Di Maio e Michele Geraci. Diante do projeto de Savona (boicotado quando cotado para Ministro das Finanças) o projeto de Salvini-Berlusconi é uma clara distração frente a mudança de curso radical que os países da zona do euro tem que tomar para poder novamente lançar um amplo projeto de desenvolvimento sócio-econômico.
A união atual entre Berlusconi e a solução eleitoral que encontraram para se livrar de Berlusconi, a Liga de Salvini, nos indica hoje como é difícil de um modo geral toda e qualquer decisão política. A proposta de Paolo Savona cede lugar a uma aliança espúria sem projeto de médio e longo prazo para a Itália. No Documento di Economia e Finanza está implícito a cooperação com a China em projeto em conjunto na África, como o Transaqua (de revitalização do lago Chad, zona geográfica vital em meio à fábrica de terroristas Boko-Haram), e de reestruturação da economia física do país através de um sistema de crédito à moda de Roosevelt e em parceria com o bloco econômico eurasiático (Rússia e China)